Chegamos, finalmente ao fim do ano e ao quase-fim do primeiro semestre letivo no ISP-STP, 2012/13.
Deixo São Tomé na próxima sexta para apresentar, na Universidade de Lisboa, um trabalho sobre Caetano da Costa Alegre, poeta são-tomense, uma espécie de precursor da literatura deste país (1864-1890).
Me despeço, assim, do ano com uma poesia de Costa Alegre:
Ergui meu olhar cansado e pesaroso
Para a amplidão do espaço imenso e luminoso,
A procurar
Deus.
Interroguei o sol, a estrela vespertina
A lua cintilante, alvíssima,
argentina,
E a imensidão dos céus.
E o sol, a estrela, a lua, os céus, o
espaço...tudo
Num coro misterioso, indefinível, mudo,
Me respondeu então:
-Se
queres ver o Deus, para ti imaginário,
Abre, ó louco poeta, ó doido
visionário,
Os olhos da Razão.
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