quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Uma carta de AQ.

Meu amigo AQ, não posso guardar só pra mim tanta beleza...

"Querida, amiga querida:

Estava eu pensando em você e senti não somente carinho como vontade de lhe escrever assim, sem mais, agora, falando de um fim de ano que é, ao mesmo tempo, o começo de uma nova virada na sua vida depois desses anos de Equador.

Naduska e seu gatil transatlântico.

Naduska e sua poesia.

Naduska, seus sonhos e suas vontades.

Naduska e sua palmeira aos ventos transplantada.

Ter ido à linha de Equador me deu, entre outras coisas, a oportunidade de constatar que não existe geografias contra a amizade, o carinho, os afetos.

Naduska Palmeira no meio de tudo isto.
Como vinho.
De palmeira.

Como diria João Cabral,

"Não há guarda-chuva
contra o poema
subindo de regiões onde tudo é surpresa
como uma flor mesmo num canteiro".

Como uma flor mesmo equilibrada sobre a linha do horizonte
onde Naduska.


Muito obrigado, minha amiga.

Dezembros outros venham, e que não venham em vão."

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