segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Casa

De volta a casa, o Rio amanhece no primeiro dia de minha volta definitiva. Ainda um pouco embaralhada com a viagem, o fuso, a saída difícil de STP, tento arrumar o meu caminho de modo a fazê-lo em paz. Tento mais, muito mais, mas o que há de particular é ainda indescritível, uma aventura que continua no tempo, um desejo grande de estar feliz, de "deixar-me ir com o tempo e aconchegar-me". Não são 6h da manhã e já tenho os olhos muito acordados.
*
Eu queria que a felicidade não sofresse influências que a tentassem tirar do lugar. Nem que a esperança fosse menor do que algumas distâncias. Queria que todo mundo fosse leal e tivesse bom-senso. Queria que o imponderável fosse sempre bom. Afinal, o que fazemos a não ser lutar pela vida, essa vida que insiste em ser tão bonita?
*
Bom dia no Rio... E que o tempo e a implacável distância atlântica não rasurem as felicidades de ter vivido em São Tomé e Príncipe.

Nenhum comentário:

Postar um comentário