A Mário Ruoppolo
I
Alma sensível
Olhos que não viam
Alma sensível
Olhos que começam a ver
II
Alma sensível
Tens o poeta como herói
És herói como poeta.
Amas e vês que dói
Se na conquista
Precisares de um poeta
e de seu poema.
III
Alma sensível
Olhos que viram
Mãos que escreveram
a beleza da Itália
a grandeza de tua ilha.
IV
Alma sensível
Olhos que viram
Coração que amou.
Do amor nasceu
Pablito, que não conheceu.
És o valente pai que morreu.
V
Alma sensível
que com as tristes redes
trabalhava.
Ao lado do pai com quem morava
Na ilha de humildes
Humildes com
Almas sensíveis.
(Jessica Bandeira)
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